O Brasil ficou em 75º lugar no ranking de percepção de corrupção elaborado anualmente pela ONG Transparência Internacional. A nota atribuída ao país foi 3,7, em uma escala que vai de zero (altamente corrupto) a 10 (baixo nível de corrupção). Para chegar à nota brasileira, foram consideradas sete pesquisas. A metodologia também considera um grau de confiabilidade. No caso do Brasil, o estudo considera que há 90% de certeza de que a medida da percepção da corrupção se situa entre as notas 3,3 e 4,3. Com essa pontuação, o Brasil está empatado com outras nações da América Latina: Colômbia, Peru e Suriname. E melhor do que o México (89º lugar) e a Venezuela (162º lugar), por exemplo. Mas ficou em pior colocação ante países como Botswana (37º), Cuba (61º) e Gana (69º). O estudo da entidade conclui que a corrupção é um mal generalizado, uma vez que a " vasta maioria " dos 180 componentes do ranking teve nota abaixo de 5. Naturalmente, a percepção de corrupção é maior em países não democráticos ou que passam por instabilidades e conflitos de longa duração, que tenham destruído a rede de serviços públicos e o estado de direito. " Quando instituições essenciais são fracas ou não existem, as espirais da corrupção saem de controle e a pilhagem dos recursos públicos alimenta a insegurança e a impunidade " , diz nota da ONG. Exemplos dessa situação são os países com pior colocação no ranking. A nação com maior percepção de corrupção é a Somália (nota 1,1), que vive uma guerra civil desde 1991. Seguem-se Afeganistão (1,3), Mianmar (1,4), Sudão (1,5) e Iraque (1,5), também devastados por guerras (Mianmar, sob ditadura militar desde 1962, enfrenta distúrbios internos). Nas Américas, o país com nota mais baixa é o igualmente destruído Haiti, que ficou com 1,8 - mesma nota do Irã. Amparados por estabilidade política, inexistência de conflitos longos e instituições políticas sólidas e em funcionamento, os países com melhor colocação foram Nova Zelândia (nota 9,4), Dinamarca (9,3), Cingapura e Suécia (ambos com 9,2). Fonte: o globo
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